Derivado das iniciais dos nomes de três engenheiros pernambucanos, o elemento vazado confere aos projetos de arquitetura leveza sobre a quebra do sol e do vento. Compõe o acervo do MUDDA desde que a ideia era papel.
As falhas produzidas pelo abandono possibilitam formas que emolduram emoções como um coração perdido na imensidão de um painel feito de losangos. Parte do acervo é feito de planta e cimento, escolha da natureza.
Inventado no Brasil de 1929, pelos recifenses Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis a palavra cobogó é uma junção das iniciais dos sobrenomes de seus inventores.
Influência árabe a partir da ocupação pelos mouros na península Ibérica, desembarcou no Brasil colônia como elemento necessário para alivio da temperatura das residências dos desabrigados do outro continente.
Amplamente usado nas construções residenciais de Brasília, teve seu apreço atribuído as áreas de serviço como lavanderias e cozinhas, arejar o ambiente.
No antigo prédio da Celg o cobogó ocupa toda a fachada externa voltada para avenida Anhanguera, e após, um corredor de acesso que provavelmente ficava entre as divisórias dos departamentos.
Detalhes do que foi um marco da entrada do modernismo brasileiro na arquitetura de Goiânia. A fachada em cobogó possui aproximadamente 100 metros e ainda é funcional. Entre cacos, vidro e poeira não é possível sentir calor neste prédio. De um lado ou do outro, pela manhã ou pela tarde a estrutura "losangulada" permite a entrada de luz de um jeito único, talvez de inspirar...
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